terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em Meio A Selva Dos Meus Lamentos

As arvores queimando em meio a trilha de lagrimas
Onças dos meus medos sangrando.
Vermelho sangue que escorre dos meus pulsos
Verdades conduziram minhas angustias

Vermelho sangue que escorre dos meus olhos
De longe é um milagre confirma quem lhes fala
Nem a trilha ou a onça encontrei!
São tantos papeis espalhados pelo chão do quarto
Para absorver todo aquele sangue derramado
Tudo isso para não deixar uma impressão errada ao comprador
(Nem pude ver o pardal)

Vermelho sangue que escorre da minha garganta
Não se trata de amor nem se quer de esperança
São minhas dores formadas pelo tempo.
Não se recomponha, simplismente chore!!
E não se deixe chegar a mim!
(Nem pude ver o corvo)

Vermelho sangue em minhas mãos
Foi tao rápido que não pude controlar
Eu queria ver tudo acabar\
Queria ir como um herói
E só consegui partir como um covarde
Sempre pude ver aos anos o meu fim chegar


William DuArte #2006#

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