domingo, 21 de agosto de 2011

Flor Seca

Em suas lembranças estou morto
Enterrado em um caixão vazio
Então, o que vê através do meu corpo?
Já que seus olhos não me consomem
E suas palavras não me alcançam!

Mas digamos que estou realmente morto
E você viva em minhas lembranças:
Meus olhos ti veneram
Mas minha razão ti condena.
E entre lembranças de outra vida
O tormento de sua existência.

Enquanto só existo em um plano alternativo
Sou assombrado por suas lembranças

"O vento sopra as flores secas que eu recolhi no passado
Mas lembro pelas pétalas que voam
Que eu estou do outro lado
Observando você todos os dias que passam
Como um anjo condenado"

William DuArte 21/09/07

Folhas Ao Chão

Olhai porque estou aqui
Perdi tudo o que o meu direito concedia
Perdi tudo o que já foi meu.
- Quem agora pode erguer minha moral?
- Quem eh capaz de sustentar seu vicio?
- O que podem saber de mim?
E quantos outros podem ter o que querem para si?

Só quando esbarrei com as paredes
Me dei conta que estava com os olhos vendados.
Só antes de cair ao chão
Entendo o porque de tantas feridas.
E só com o orgulho destruído
Lembro de pedir desculpas.
E quando penso que acabou você aparece
Me erguendo, e me vendando mais uma vez
Dizendo que meus olhos são incapazes de distinguir...

"E no esplendor das folhas a cair
Escuto a canção feita pelo anjo da morte"

William DuArte 25/08/07

sábado, 11 de junho de 2011

DIVIRTA-SE


DIVIRTA-SE

A morte eh só a perca da sua liberdade
E o Começo do seu fim
Sorria, pois apenas começou!!!

-Seu corpo retornou
Com você trancado no interior
Deixado nas sombras de seus pensamentos,
Entre lembranças e lamentos
Onde seu corpo retorna
E Sua alma deixada.
Em uma ponte seguida de avenida
Situadas na estrada de sua vida
Nas ruínas dos seus valores
No caixão de suas mentiras...
Nas lágrimas de quem viveu ao seu lado
No sorriso de quem presenciou sua morte!!

SORRIA POIS APENAS COMEÇOU!!
Preso no tempo em que sua vida acabou!!

DIVIRTA-SE

William DuArte 30/08/07

Lua Sangrenta!


Lua Sangrenta!

A Lua me mostra o futuro
As vezes rindo e as vezes chorando.
E como me assusta
Quando aparece coberta de sangue
Expondo o meu penar.
(tudo eh encoberto pelo amanhecer)
E a noite se decipa aos poucos
Me devolvendo ao manto a qual fui condenado!!

Nas horas do dia
Quando sei que a noite será fria e sombria
Quando sei que a besta clamara em meu corpo
As horas do dia são minha única saída!!

Quando a lua chora e não posso ver seu rosto
O Animal eh aprisionado por quem me condena
E sei que a noite seguira serena
Ate a próxima lua sangrenta
Quando a besta clamar em meu corpo
Arrastando corpos pelos esgotos
Para alimentar a fúria de um lobo!!

William DuArte 06-08/08/07

Palavras Sem Sentido


Palavras Sem Sentido

Os sonhos desvendei para vive los
Anotando em um diário todos os meus erros
Criando frases sem sentido
Para omitir certos desejos
Criando uma acao inversa a lei dos homens
Dando carater aos meus versos sublimes
Com palavras sem sentido
Para só por mim ser entendido
MOtivOs?
Malignos e sinceros!
Em um mundo de falsos bons motivos
Descritos do jeito que são
Pela súbita ambição do ser humano.

Os sonhos desvendei
Com palavras sem sentido
Para omitir a maldade dos meus versos

Será tudo do jeito que eh?
Ou meus versos contornam a sensatez?
Eh Apenas loucura!!
Eh Apenas vaidade!!
Esta tudo escrito em um diário
Que eu criei para fugir da realidade!

William DuArte 21 a 28 do 06/07

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Esperança


Esperança

Mais um dia por uma noite
E todos diziam que sempre estariam la
Talvez isso fosse o que eu esperava
Ou são somente lembranças de um futuro corrompido.

A carta nunca teve um fim
E a musica nunca fez muito sentido
Mas ela sempre esteve la
Mesmo quando não a via
Podia sentir ela me impulsionando a continuar
Mesmo quando eu não tinha mais forcas.
Ela sempre esteve la

Foi quando as colunas se romperam
E todo aquele ódio ardeu em meu peito
Consumindo aquela alma esquecida
Que ela apareceu
Clareando aquele dia sombrio com seus raios….
…trazendo contigo sua forca
E me dizendo o seu nome:
Esperança

William DuArte 28/04/11

(quem diria que eu escreveria algo assim)

sábado, 23 de abril de 2011

Clausura


Clausura

Estou com uma sensação estranha
Como se alguém me observasse
Como se esperasse o momento certo.
Talvez em meus sonhos...
... Roubando meu sono
Apagando minhas lembranças.

São dias de Clausura
São horas que não passam.

Não a espelho algum para ser quebrado
Ou uma foto minha para ser rasgada
São horas perdidas
O medo foi cravado em meu peito!
Minha mente atordoada
Meu organismo abalado.

Essa sensação não passa
Vem de palavras que ecoam
São sentimentos perdidos.

William DuArte 22/04/11

domingo, 3 de abril de 2011

Pelo Bem Ou Pelo Mal


Pelo Bem Ou Pelo Mal

De todas as surpresas ainda consigo me surpreender
Posso ver ao meu redor que não sou o pior
E mesmo assim ainda não me sinto melhor.
Quero que Leiam o meu fracasso, Só leiam.
-Por que hoje sua voz não eh como eu a ouvia
Minha reacao a você será como a de qualquer um
(Porque você eh exatamente como eles)
Mas agora não importa,
Por que entre nos não sobrou mais nada
E quando lembro de suas palavras
Desejo não me lembrar de mais nada.
(?)

Quando finalmente me dei conta
Tempos já tinham passados
E tudo continuou na mesma
Tomamos caminhos diferentes.

E quando nos encontrarmos fingiremos que nada aconteceu
(mas de fato, Nada aconteceu)
Pelo Bem ou Pelo Mal
Este será o nosso fim?

Sem oportunidade de dizermos adeus
Ou talvez sem vontade
Morremos um para o outro?
Eh esse o fim?


William DuArte xx/xx/05
15/08/06
17/01/07

Julgados e Condenados Sem Direito de Defesa


Julgados e Condenados Sem Direito De Defesa

Quando a humanidade se perder nos seus próprios erros
Quando as pessoas pararem de refletir…
Nossa mizeravel raça será condenada.
Por seus atos serão condenados a pagar no inferno
Mas essa raça enchera o inferno,
Não deixando espaço para novas almas
Eles então andaram sobre a terra Com seus corpos decompostos
Trazendo esse mal para os que ainda vivem
Transformando-nos em esquecidos de Deus

Será trágico, a terra será condenada
Talvez Deus tenha finalmente se esquecido de nos
Ou o Diabo esteja sobre carregado de tantas perversidades.
A terra se encontrara quase morta…
Somente os animais escaparão.

Não existira Perdão nem Satisfação alheia
A única certeza que tínhamos não teremos
Que por nos mesmos, a morte não teremos
Não existira paraíso.

(Nos encontramos entre o júri dos Anjos
Sendo acusado pelo advogado do Diabo
E sendo julgado Por Deus – O Juiz)


Williiam DuArte 22/04/06

(Inspirado no filme "Madrugada dos Mortos")

sábado, 26 de março de 2011

Em meio a escuridão

No subsolo Aprisionado por paredes rachadas
NA possibilidade de tudo desabar sobre si
No subsolo subjugando o que eh
Já se vê infeliz nas próximas primaveras.

E no subsolo…

…. Todas as portas são de vidro.
Todos os espelhos estão quebrados…
Todas as esperanças se foram
Todas as verdades se revelaram.

No subsolo…

…Eu pude enxergar em meio a escuridão.
Pude fugir da luz ofuscante de todas as mentiras
Pude me proteger dos meus iguais…

William DuArte 26/03/11.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dupla Face

Exponho de mim um espelho
Que reflete o que esperam ver.
Lhe informo o que quero
Tentando ti agradar.
Tendo agora sua atenção
Me consumo em vaidade
Só pra ti ver passar.
Vamos, fique um pouco mais
Sei que posso lhe desvendar.

Revivendo antigas lembranças
Me lembrei das diferenças antes expostas
Mas que foram deixadas passar.
Erros que foram esquecidos entre nos
Obviamente pela sua indiferença ao que quer.

Eu que falhei ao lutar com um coração abatido
Que poderia estar cantando minha vitoria
Invez de estar expondo minha derrota.
Eu que falhei ao querer sua atenção
cultivando seus erros, para usa los contra você
E empatar essa estúpida disputa...
... Que não declaramos!!!

William DuArte 30/04/07 - 02/05/07

sábado, 19 de março de 2011

Estarei Aqui

Não a motivos para sorrisos
A morte esta batendo sua porta
Você ira atendela?
Não a motivo para sofrer
O dia de sua morte chegou
E você será entregue ao seu criador.
Não a motivos para dizer adeus
Pois nos veremos em breve
Nos campos elizios dos seus sonhos.
Não a motivos para que eu continue
Pois você parou de respirar
Deixando apenas seu corpo em meus braços.

"Ate o dia em que nossos coracoes
Se encontrem em outra vida
Ate o dia em que nossos caminhos
Se cruzem na vida certa.
Ate que tudo recomece...
Eu estarei aqui"

William DuArte 20-24/04/07

Os Guardarei Pela Eternidade

Esteja arrependido de viver nesse teu castelo de gelo
Pois foi o tempo em que essas terras eram gélidas
E na embriagues do calor seu castelo veio ao chão
O deixando sem seu frio escudo
E estará jogado a lama que virou seu reinado
(e o calor secara essas terras)
E a lama impregnada em seu corpo secara
Assim transformando-lhe em eterno.
Uma eterna figura de derrota
Que virou lenda no decorrer das eras
Sobre o seu império condenado.
A lenda será contada sobre um reino de gelo
De um rei arrogante e cruel
Que foi condenado a passar a eternidade nas ruínas de seu império caído

As terras geladas secaram dando outro aspectos as montanhas
Deixando-os em uma arides tempestuosa
Um reino de gelo se transformou em um deserto abandonado
Aonde não vaga uma alma viva a tempos
Porque como a lenda diz, o rei condenou todos os vales da região
Se vingando daquela terra que o traíra
Levando consigo tudo que de certa forma o pertencia
Deixando sua maldição marcada em seu túmulo

"O que eh meu não será de ninguém
O sangue que derramei
As batalhas por qual lutei
E os rebeldes que degolei
Ninguém reinara sobre meus montes e vales
Pois os guardarei pela eternidade

William DuArte 06/11/06

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As sete chaves

na ilusão do amanhecer no paraíso
castigando os que duvidam.
nascido entre as mãos furadas da igreja
me encontro em um corpo condenado
chamando a Cristo, implorando a Deus por minha vida
perdendo minha prioridade
deixando eles me dizerem o que fazer
servindo a ambição humana.
morrendo por palavras de Deus
mas escritas pelos homens.
sucumbindo a uma súbita maldição carnal.

no altar dos santos consagrados se esconde a verdade
trancada a sete chaves capitais
perdida da inocência humana
inocência condenada ao pecado.
na fobia da realização dos homens
os consagrados são desmascarados
quando uma certa escritura se revelar

"olhe de baixo de uma pedra.... e la estarei
veja o musgo que cresse por entre as árvores... e la me acharas
preste atenção nas folhas que caem no jardim.... e la me encontrara
quando se olhar no espelho, preste atenção.... e me verás!!!"

William DuArte 24-26/07/06

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Estado terminal

quero um minuto pra pensar
e outro pra entender
quero um minuto pra sonhar
e outro pra esquecer
quero um minuto pra sofrer
e outro pra me recompor
quero um minuto a sós
e outro fingindo querer estar só.
quero um minuto de solidão
e outro pra mais solidão
quero um minuto para tudo
mas a contagem regressiva já começou.

quero horas de paz
mas ganho segundos de guerra
quero horas ao seu lado
mas ganho segundos de brigas
quero horas de sonho
e ganho segundos de pesadelo
quero mais horas nessa vida
mas só me resta dizer adeus!!

quero sempre mais do que posso ter
quero sempre algum segundo,
e ganho mais uma vitima.
vejo sempre o que eles me deixam ver
tento sempre fugir do meu destino
mas cada dia que passa resta somente feridas.

quero sempre, sempre estou querendo, mas nada tenho
quero sempre, sempre estou querendo, e só tenho restos
o meu querer de um minuto de tudo se transforma
e minhas horas de vida acabam.

William DuArte xx/xx/05

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O que a por traz das rosas

Entender nossos pensamentos
resolver o que nunca existio
pensar no que foi dito
falar sobre o que foi feito
esclarecer o que nunca entendemos

pensamentos sao constantes...
"fraquesa eh orgulho
raiva eh medo"
o que jamais existio
o que vc nunca quiz!!

hoje vejo o que naqule tempo nao queria enchergar
hoje escuto o que nunca quiz ouvir
hoje voce diz que nunca ti falei
hoje nao sinto o que sentia
hoje ate as flores pra mim nao tem mais perfume
hoje eu nao sou nada.

o ar esta mais doce entre as rosas negras
sinto o fracasso na vitoria
pois ti perder na vitoria nao eh a coisa mais bela.
lhe sinto girando entre as rosas negras
posso lhe escutar no vacuo
posso ainda sentir sua alegria
queria ter sua forca
sinto sua falta

William DuArte xx/xx/04

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O prisioneiro… o carcereiro e o executor

A muito tempo desisti de ser feliz
só quero tranquilidade e paz…
isso talvez me satisfaça.
Mas não venha me perguntar o que me faz feliz…
Pois são as rotinas dos meus pensamentos
Que tranquilizam minhas angustias…

O tempo não para
E a felicidade sempre acaba…
Minha aura não brilha
Mas meus demónios continuam adormecidos em meu peito..

(estou preso dentro dessa prisão de espelhos
Que refletem cada um dos meus erros e fracassos…
Estou trancado no seu peito
Testemunhando meu alterego ser definhado
Se transformando numa carcaça sem emoção)

Sou meu pior inimigo
O único que não posso derrotar sem ser derrotado…
Sou eu… o prisioneiro… o carcereiro e o executor.

William DuArte 16/02/11

domingo, 23 de janeiro de 2011

Retroceder

No fim da tarde os olhos me entregam
Mas não me subestime
Eu posso surpreender você
Compreendo as mentiras em suas palavras
Não me subestime
Posso ti esquecer

Sua face vem a minha mente
E ela a dissolve
Surpresa?
Eu Não estou!!
Não posso retroceder
O tempo é uma chaga em meu peito
E a única cura é a sua ausência

Sou eu o derrotado que recebeu misericordia
Que quebrou suas correntes
Que fugiu de toda a farsa

É a palavra dita
E a ação contraria
Que confunde minha cabeça
E nesse fim de tarde
foram os meus olhos encarnados
que enxergaram que isso tem que ter um fim.

William DuArte 23/01/11.