sábado, 26 de março de 2011

Em meio a escuridão

No subsolo Aprisionado por paredes rachadas
NA possibilidade de tudo desabar sobre si
No subsolo subjugando o que eh
Já se vê infeliz nas próximas primaveras.

E no subsolo…

…. Todas as portas são de vidro.
Todos os espelhos estão quebrados…
Todas as esperanças se foram
Todas as verdades se revelaram.

No subsolo…

…Eu pude enxergar em meio a escuridão.
Pude fugir da luz ofuscante de todas as mentiras
Pude me proteger dos meus iguais…

William DuArte 26/03/11.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dupla Face

Exponho de mim um espelho
Que reflete o que esperam ver.
Lhe informo o que quero
Tentando ti agradar.
Tendo agora sua atenção
Me consumo em vaidade
Só pra ti ver passar.
Vamos, fique um pouco mais
Sei que posso lhe desvendar.

Revivendo antigas lembranças
Me lembrei das diferenças antes expostas
Mas que foram deixadas passar.
Erros que foram esquecidos entre nos
Obviamente pela sua indiferença ao que quer.

Eu que falhei ao lutar com um coração abatido
Que poderia estar cantando minha vitoria
Invez de estar expondo minha derrota.
Eu que falhei ao querer sua atenção
cultivando seus erros, para usa los contra você
E empatar essa estúpida disputa...
... Que não declaramos!!!

William DuArte 30/04/07 - 02/05/07

sábado, 19 de março de 2011

Estarei Aqui

Não a motivos para sorrisos
A morte esta batendo sua porta
Você ira atendela?
Não a motivo para sofrer
O dia de sua morte chegou
E você será entregue ao seu criador.
Não a motivos para dizer adeus
Pois nos veremos em breve
Nos campos elizios dos seus sonhos.
Não a motivos para que eu continue
Pois você parou de respirar
Deixando apenas seu corpo em meus braços.

"Ate o dia em que nossos coracoes
Se encontrem em outra vida
Ate o dia em que nossos caminhos
Se cruzem na vida certa.
Ate que tudo recomece...
Eu estarei aqui"

William DuArte 20-24/04/07

Os Guardarei Pela Eternidade

Esteja arrependido de viver nesse teu castelo de gelo
Pois foi o tempo em que essas terras eram gélidas
E na embriagues do calor seu castelo veio ao chão
O deixando sem seu frio escudo
E estará jogado a lama que virou seu reinado
(e o calor secara essas terras)
E a lama impregnada em seu corpo secara
Assim transformando-lhe em eterno.
Uma eterna figura de derrota
Que virou lenda no decorrer das eras
Sobre o seu império condenado.
A lenda será contada sobre um reino de gelo
De um rei arrogante e cruel
Que foi condenado a passar a eternidade nas ruínas de seu império caído

As terras geladas secaram dando outro aspectos as montanhas
Deixando-os em uma arides tempestuosa
Um reino de gelo se transformou em um deserto abandonado
Aonde não vaga uma alma viva a tempos
Porque como a lenda diz, o rei condenou todos os vales da região
Se vingando daquela terra que o traíra
Levando consigo tudo que de certa forma o pertencia
Deixando sua maldição marcada em seu túmulo

"O que eh meu não será de ninguém
O sangue que derramei
As batalhas por qual lutei
E os rebeldes que degolei
Ninguém reinara sobre meus montes e vales
Pois os guardarei pela eternidade

William DuArte 06/11/06