terça-feira, 2 de novembro de 2010

Incendiando minha mente

Me Incinerando entre as paredes do Quarto
Deixo o alicerce em ruínas
Consumindo minhas conquistas
Questionando meus ideais.
É a paz dos esquecidos
A salvação do vencedor.

Incendeio minhas lembranças
Queimando minha saudade
incinerando antigas esperanças.
Colocando em pratica minhas ideias
Amplificando a voz do esquecido
Velando o corpo do vencedor

Incendiando minha mente
Tentando me libertar do inconsciente
Um corpo latente, Não questiona
Que já não pensa, falso viver
O que me impede?

Agora escuto a voz amplificada do vencedor esquecido
Vejo a salvação dos ideais consumidos

William DuArte 02/11/10

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


"Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa não for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal"

— Haile Selassie, em discurso na Liga das Nações